La.Belle.Noiseuse.1991.DVDRip.Xvid-WRD 


"La belle noiseuse" (original title)
"A Bela Impertinente" (Portugal)
"A Bela Intrigante" (Brazil)
"The Beautiful Troublemaker" (English)Size: 2.04 GiB
Video: XviD | 512 x 368 | ~1100 kbps
Audio: French / English | MP3 | stereo
Subs: ENG | SPA |
POR-BR (.srt)
Runtime: 238 mins
Genre: Drama, Erotic
IMDB rating: 7,6/10 from 3.633 users
Director: Jacques Rivette
Writers: Pascal Bonitzer (scenario), Christine Laurent (scenario)
Stars: Michel Piccoli, Jane Birkin, Emmanuelle Béart

Em sua casa no campo Edouard Frenhofer (Michel Piccoli), um artista sexagenário, vive uma aposentadoria voluntária. No Estúdio há uma pintura inacabada na qual
Marianne (Jane Birkin), sua esposa, foi o modelo, encostada na parede como uma censura da paixão que morreu entre eles. O casamento não foi rompido, mas é
uma relação de compreensão e não de desejo. Um dia um fotógrafo leva Liz (Emmanuele Béart), sua namorada, para conhecer Edouard e Marianne. Algo acontece,
pois o artista decide retomar o trabalhado terminando uma pintura que está parada há 10 anos. A obra inacabada é "A Bela Intrigante", que foi inspirado em
Catherine Lescault, uma cortesã do século XVII. Ele decide usar como modelo Liz, que acaba de conhecer, mas faz o convite através do namorado dela, que concorda
sem consultá-la. Quando ela fica sabendo fica irritada, pois teve a sensação que venderam seu corpo. Além disto teria de posar nua, assim fala ao seu namorado
que não irá. Entretanto no dia seguinte Liz vai até a casa do pintor e os dois começam a trabalhar. Tentando fazer um bela obra, ele coloca Liz em posições bastantes
incômodas, um tratamento quase sádico em um processo criativo que parece interminável, fazendo Liz detestá-lo. Paralelamente o namorado da jovem passa a se
sentir inseguro nesta situação e mesmo Marianne, que sabe que ele é um cavalheiro, não se sente totalmente àvontade nesta situação.
Um filme notável, denso, como é a caracteràtica dos filmes de Rivette. Para êle, uma cena de um desenho nu deve começar com o rabisco, o corpo e o acabamento final,
mesmo que isso leve 30 minutos de filme, Jacques não se importa. O cinema deve traçar paralelos vivos, não cortes desprovidos de poesia.
O relacionamento platônico de ódio entre a musa e o artista (ela se irrita com ele durante todo o filme, pois ele a vira em diferentes posições e ângulos, totalmente nua,
insinuando poses afrodisàacas e aberturas fàsicas em nome da arte) acaba por transformar-se em admiração, e, as lágrimas causadas pela dor dos posicionamentos,
transformam-se em saudade. É o triunfo da arte sobre a inocência, tendo como pano de fundo, das 4 horas de filme, pelo menos 2 horas de nudez explicitamente
angelical da "francesa brasileira", como é conhecida a atriz Emmanuele Béart, por seus dotes.
Não bastasse o filme ser uma demonstração apaixonada pela plasticidade da arte e da escultura (insinuando dúvidas sobre o amor entre alguns casais que
ali estão alojados), ele ainda expõe a beleza de uma mulher adoravelmente encantadora.
Para cinéfilos, em qualquer ocasião, conhecerem a obra do maior diretor da frança da última década.




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