Olá amigos do fórum, ficava muito agradecido se alguém pudesse disponibilizar este excelente álbum, que comemora os 30 anos de carreira da Ronda dos Quatro caminhos e foi gravado com as colaborações da Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, entre outros.
Copio, abaixo a sinopse de uma loja online:
"Ronda dos Quatro caminhos com a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos e Amigos Minhotos, Galegos e Transmontanos "Tierra Alantre". Minho, Galiza,Trás-os-Montes, eis a geografia desta Tierra Alantre. No momento em que celebra 30 anos de carreira, a Ronda dos Quatro Caminhos reinventa-se numa nova aventura pela música tradicional, desta vez com dois parceiros de excepção: a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de S. Carlos que, pela primeira vez na sua já longa história, aceitaram o desafio de trabalhar, interpretar e gravar um repertório nascido fora da música erudita. Sucessor de Terra de Abrigo, o disco que há uma década marcou encontro entre o cante alentejano e o som de uma orquestra, Tierra Alantre prossegue essa busca de um cruzamento de linguagens entre a música de tradição oral e a tradição da música escrita. Para este novo encontro, o grupo convocou ainda uma mão cheia de amigos das regiões por onde trabalhou. O resultado é uma reunião de quase 140 músicos à volta de uma colecção de 12 temas em que o português, o galego e o mirandês se confundem nas vozes com a mesma naturalidade com que, desde sempre e ainda hoje, a música e a cultura popular confundiram as linhas administrativas que dividem territórios. Porque… “ Nas tradições, nos amores, na vida do dia a dia, na língua, a fronteira não separa, une as pessoas. Os costumes aqui têm um pormenor, além outro, as palavras ali dizem assim, acolá diferente, ou mesmo nós um dia de uma maneira, outro de outra, conforme estamos mais tempo num lugar, atrás dos campos ou do coração, assim é o nosso falar, cá nos entendemos entre nós todos. Também as cantigas aqui são de quem as canta, não têm pátria nem autor, encontramo-las nas mais diferentes aldeias do Minho, da Galiza, de Trás os Montes, ou nas terras de Zamora ou Avilez, ou mais longe ainda, que as canções vão e vêm no vento ou na alma das gentes, vá-se lá saber. Faz anos apareceu a telefonia, iluminou a solidão das noites, trouxe cantigas, algumas ficaram nossas, a melodia decora-se bem, a letra não há como escrever, versos temos nós muitos por aqui. Trinta anos e alguns discos depois assim continuamos, às voltas com a música tradicional, com a poesia e com a cultura popular, muitas vezes com os instrumentos regionais, outras não, outras ainda misturando, reencontrando, mas sempre com a emoção dos primeiros acordes e das primeiras gravações. E não houve como evitar um brilho nos olhos quando ouvimos uma flauta de tamborileiro tocar com a Orquestra Sinfónica Portuguesa “.